18 de agosto, primeira apresentação pública
Em 2004, Sesc Tijuca, uma leitura encenada de Insulto ao Público
Hoje completamos 12 anos de existência. Nonada Companhia de Arte… ou Nonata Cia. de Arte… Em dezembro do ano passado descobrimos que a palavra Nonada está registrada como marca pela Nonada Cultural. Essa mesma empresa representa os direitos autorais de Grande Sertão: veredas. E não nos permitiu continuar com o nome escolhido em 2004. O primeiro trabalho da Cia. chamava-se Insulto! e se baseava em texto de Peter Handke. Estreamos no dia 01 de outubro na Sala Multiuso do Espaço Sesc (RJ). Consideramos o dia 18 como data de fundação por ter sido a primeira apresentação que fizemos e nos anunciamos assim.
Então, desde 2015, depois da publicação de um texto sobre os 10 anos de nossa quase existência, entramos em novo CICLO de trabalhos. Nonata e Nonada encontra sua etimologia em res-non-nata, do latim, que designava assuntos, objetos ou pessoas de menor ou nenhum valor, non-nata é o não nascido em prole privilegiada. Res-pública; res-non-nata. O novo é o não nascido. Aquilo que ainda não ganhou forma é a obra de arte. Aquilo que ainda não tem lugar é utopia. Caminhamos. Idealizamos alguns projetos para potencialmente realizarmos. Entre eles, destaco o projeto de teatralizar a obra de João Guimarães Rosa, que completa 60 anos em 2016. Breve, um pouco mais sobre nossa caminhada. Curiosamente, foi com a leitura encenada de Insulto ao Público que fundamos a Cia. e será com a leitura encenada Grande Sertão: uma leitura por veredas que marcaremos a nova etapa da NONATA CIA DE ARTE, composta hoje por Carlos Mattos e Fabio Cordeiro (na foto de 2004, dias antes da estréia no Espaço Sesc, com Raquel Bruno e Priscila Fialho).